Dá a outra face e num instante se recompõe.
O ator está no seu papel, pronto pra continuar o jogo.
Louco, louco, louco.
O ator faz de tudo um pouco.
E tudo lhe cai bem.
O personagem desce e vem.
Como uma luva.
Come uma uva, grita, berra, uiva.
Dá o texto, obedece marcações, chora, recita poemas, canções.
O ator é um grande liquidificador em permanente mudança dos paladares
que mistura e digere.
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