Palavras à Milanesa

Palavras à Milanesa
Não! Este blog não é de gastronomia. Mas de palavras. À Milanesa. Palavras simples como este prato de arroz com feijão, bife e batata frita.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PALAVRAS À MILANESA

Palavras a mil à mesa
palavras ali na mesa
palavras, da boca pra fora
de fora, da boca pra dentro
engulo, mastigo, digiro
dirigo, corrigo a rota, penso
a rota das palavras é o vento
só o tempo dá tempo ao tempo!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

OUTUBRO!

Em breve será outubro.

Outubro ou nada! Em plena primavera.

Deixa o sol ascender.

E todos verão, até mesmo o inverno!

CIRANDA CIRANDINHA

Alimentação regrada
Palavras cantadas, encantadas
O som do violão
Contação de histórias da vovó
Quantos são os sonhos da atriz?
Bate palma quem gostou!

Jogos da memória
Fui no Tororó
Árvores de sonhos infantis
Ciranda, cirandinha
Eu não fico só.

Alimentação da alma, palavras guardadas
O som do coração.
Dietas no corpo e na mente, o silêncio, a redenção.

De repente, não mais que de repente
Da criança, um adulto.
Da semente, um cidadão.
São meus filhos crescendo.
Muito amor no coração!


Aos meus filhos, à Daniela e à Escola do Francisco, Ciranda Cirandinha.

ESPÍRITO SANTO

No Espírito Santos todos são Filhos de Deus.
E isso é uma grande Vitória!

domingo, 26 de setembro de 2010

CALENDÁRIO

O movimento vem.
A falta que ela me faz.
Gás: efeito falta
É noite alta.

O relógio marca.

Calendário.
Data: tempo, hora.
vento, sentimento, senti muito.

ressaca,
festa,
dia, evento.


agenda, férias, fogo.

faz tempo que não te vejo,
meu objeto de desejo.
Meu ensejo.

faz tempo que não te tenho:
meu empenho.
Doce veneno,
anjo sereno.

Faz tempo que não suporto
a dor da tua ausência.
e quando acordo....Reticências.....

NO TEATRO II

Dos dezessete aos setenta e cinco anos há muitas diferenças. Mas há também caminhos semelhantes, estradas paralelas.
Há poucos anos de praia, muitos anos de janela!
E um palco inteiro a ser dividido.
Um mesmo objetivo. Um texto a ser vestido, vertido.
Revestido de múltiplas interpretações.
Novas direções. Novos sentidos.

Dos dezessete aos setente e cinco há muitos panos pra manga.
Há cumplicidades, novos figurinos, meninas, meninos.
Jovens de espírito, intenso convívio, belas palavras, o som do teclado.

Cada um no palco, lado a lado. A grande respiração.
Um menestrel, em alto astral, que aprende a viver
com a graça de uma criança
e a pureza de uma canção.


Aos meus amigos do teatro da Pró-Vida.

sábado, 25 de setembro de 2010

NO TEATRO!

Descobri que é possível e acionei.
A vontade de cantar.
E cantei.
Descobri que é possível definir-se.
Sem nada definitivo.
E deixei de ser fugitivo...
de mim mesmo.
Reformulei!
O verdadeiro compasso.
A afinada nota.
O caminho e as respostas.
Descobri que é possível: Interpretei!